O teatro de Arthur Azevedo não era engajado ou revolucionário. Entretanto, ele foi inovador em um aspecto importante. Nas suas criações, a cultura brasileira estava sempre presente. Ele lançava mão dos modos de falar do malandro, do capoeira e do caipira, bem como de músicas de compositores brasileiros. Isso numa época em que os atores, empresários e produtores eram na maioria portugueses. Era uma postura muito avançada para o período, visto que somente na década de 20, com o advento do Movimento Modernista, é que artistas e intelectuais pregaram abertamente a defesa da língua nacional e a ruptura com Portugal” [...].
LEVIN, Orna Messer. in ALVES, Manuel. Arthur Azevedo e o teatro para além da coxia. Jornal da Unicamp. 28 de agosto de 2009.
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