quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Não sou louca, apenas tenho péssimos hábitos.

Terça retrasada tive uma aula sobre a representação da loucura na história do cinema. Fiz algumas anotações e aqui as deixo para ajudar Bruna na sua pesquisa.

Modelos de concepção da etiologia da loucura/tratamento:
- mágico/religioso --> "The Devils" e "Haxan"
- psicológico --> "Possessed"
- orgânico --> "Na Cova das Serpentes"

1900 - o enredo se limitava na fuga do louco do manicômio. Era mais esperto que os médicos e sempre se dava bem, de forma cômica.
 Loucura expressionista: a loucura e o mal.
                       - a indução da loucura pelo vampiro ("Nosferatu" e "Drácula" de Bram Stoker)
                       - a possessão do louco pelo demônio ("The Devils")
                       - crime e loucura ("Caligari" e "O Testamento do Dr. Babusi) 
1920/1930 - a loucura era comumente causada por um terceiro, seja sobrenatural ou não.
1933 - o nazismo era presente. A pureza da raça ariana não podia aceitar a loucura. ("Arquitetura da Destruição", "Homo-Sapiens", "Amém")
* "Paginas de Loucura" - filme japonês que trabalhou com as vanguardas da arte.
1946 -"Bedlam"
1947 - "Possessed" : a loucura com tratamento possível.
           "Quando Fala o Coração": psicanálise
           "Na Cova das Serpentes": tenta humanizar o tratamento, que na época já era feito com eletrochoque.
           "Fiances": coloca em cheque família e religiao.  
Pós-Guerra - loucura sendo humanizada. A contracultura também se torna muito presente, questionando valores.
Atualidade - volta a associar ao mal, mas como loucos criminosos e vice-versa, espelhando a visão da sociedade. Psicopatíase. ("O Iluminado" e "Ilha do Medo" )

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